quarta-feira, 25 de maio de 2011

Governo reconhece HISC como Regional

O Governo do Estado vai liberar R$ 1,5 milhão para o Hospital Infantil Santa Catarina (HISC). Além disso, o governador em exercício, Eduardo Moreira, estará na próxima semana em Criciúma para tratar da regionalização do hospital. O encontro será na Secretaria Regional com deputados, vereadores, Secretário Estadual de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira e prefeitos.

Os encaminhamentos foram definidos na reunião que terminou há pouco em Florianópolis para tratar da situação do HISC, marcada pelos vereadores de Criciúma. Participaram o presidente da Câmara, Antônio Manoel, e Vanderlei Zilli, do PMDB, Ivan Westphal, o Camisa, do PT, Romanna Remor, do DEM, Tati Teixeira, do PSDB, Douglas Mattos, do PCdoB e Gelvânio Búrigo, do PP.

A fórmula de liberação de recursos será tratada à tarde, com o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro do PSDB. O ponto positivo da reunião foi o fato de o governo reconhecer o hospital como regional. Hoje, apesar de o atendimento ser feito a pacientes de toda a região, somente a prefeitura de Criciúma tem responsabilidade na manutenção e no repasse de recursos.

A intenção é que uma Organização Social, que pode ser o próprio Hospital São José, assuma o comando do HISC e que o Governo do Estado auxilie na manutenção através de repasses à própria Organização Social.

O primeiro passo, no entanto, está na conclusão das etadas um e dois, que possibilitarão a ampliação dos serviços e a caracterização do Santa Catarina como hospital de fato. Hoje, o que existe é um Pronto Atendimento Infantil.

Com o dinheiro prometido hoje pelo Governo do Estado serão concluídas as partes físicas do pronto-socorro, UTI e enfermaria, além da maternidade, centro obstétrico e cozinha.


Karina Manarin - karina.manarin@engeplus.com.br
Redação Portal Engeplus - www.engeplus.com.br

terça-feira, 24 de maio de 2011


Vereador estuda projeto para "esconder" cigarro.


Criciúma - Depois de apresentar e fazer aprovar projeto que proíbe o fumo em locais fechados, o Vereador Vanderlei Zilli estuda uma proposta para esconder os maços de cigarro. A idéia, segundo ele, é evitar que as crianças e jovens tenham acesso, ainda que visual, ao produto.

"Hoje estes produtos ficam expostos em qualquer lugar e isso acaba chamando atenção e até despertando a curiosidade das crianças", ressalta Ziili. A dúvida agora, é quanto a legalidade da matéria. "Estamos analisando a proposta ainda. Um dos pontos está relacionado a constitucionalidade. Se for possível, vamos fazer",ressalta.
Vereadores vão à capital por HOSPITAL INFANTIL SANTA CATARINA

Os 12 vereadores de Criciúma vão a Florianópolis amanhã, quarta-feira, para uma reunião com o governador Raimundo Colombo, o vice, Eduardo Moreira, e o Secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, para tratar do funcionamento do Hospital Infantil Santa Catarina. Nos últimos dias, os vereadores ouviram, em reuniões, todos os envolvidos no impasse do hospital.

De acordo com o vereador Vanderlei Zilli (PMDB), a passagem do vice-governador, Eduardo Moreira, ontem, pela região, foi providencial para que se marcasse um encontro e pedir o apoio do governo estadual.

"A preocupação é que no dia 15 de junho expira o prazo que o Hospital São José deu à prefeitura para que se estabelecesse um novo administrador. O hospital infantil atende à região e é preciso que o governo estadual interfira, elesprecisam ter ciência da situação, vamos buscar uma parceria", disse Zilli com determinação

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reunião com a direção do HSJ sobre o destino da gestão do HMISC


São José alega que diminuição do repasse não foi acordado e Câmara tenta intermediar manutenção da gestão
Nesta quarta-feira durante quase duas horas vereadores da Câmara de Criciúma, Administração e Conselheiros do Hospital São José estiveram reunidos discutindo a gestão do Hospital Infantil Santa Catarina. Dúvidas foram tiradas, pontos considerados nebulosos esclarecidos e tratativas direcionadas na tentativa de manter o Hospital São José como gestor do HISC. Entre os questionamentos feitos pelos parlamentares, foram prestados esclarecimentos pela administração, sobre o fato de não ter havido acordo para redução do repasse do Executivo de R$ 660 mil para R$ 400 mil; a falta de pagamento integral da produção realizada; e, a não conclusão dos serviços para colocar em funcionamento neste mês, o setor de internação pediátrica. Perguntados sobre o interesse em continuar gerindo o hospital infantil a Administração do HSJ se manteve cautelosa, afirmando que apesar do prazo de entrega da gestão estar se encerrando não foi procurada, garantindo que, na hipótese do contrato ser integralmente cumprido, poderá voltar atrás na decisão. Amanhã os vereadores terão encontro com o Secretário de Saúde do município Silvio Ávila.

Durante a conversa a Irmã Cecília Martinello discorreu sobre as cláusulas econômicas e contratuais quebradas. “Na audiência sobre saúde na Unesc ouvi duas inverdades e uma delas foi que houve um acordo para reduzir o repasse em R$ 400 mil”, argumentou. O advogado Paulo Henrique Góes, membro do conselho diretivo do hospital, relembrou todo o processo, desde 1997, da longa trajetória do Santa Catarina. “Em 1997 fizeram uma opção política de transformar o local em um hospital materno-infantil. Esse foi um erro histórico. Em 14 anos são mais de 20 milhões em investimentos. Com o convite para gerir o Santa Catarina fomos convidados a um desafio. Aquilo na realidade não é um hospital, foi imposta uma estrutura de UTI em um local, por quem não conhecia. No entanto acredito que faça parte da vocação das irmãs o desafio de corrigir a história”, discorreu.

Posteriormente Paulo falou do drama de conviver com a inadimplência por parte da prefeitura. “Convivemos com a preocupação de chegar o dia 5 e não ter dinheiro para pagar os funcionários, além do problema da falta de cumprimento das etapas do contrato. O que era um desafio acabou virando um caldeirão de problemas”, desabafou falando que o Hospital São José não quer reprisar em sua história a falta de dinheiro inclusive para pagamento de fornecedores.

Irmã Cecília destacou o começo difícil por falta de balancete, os serviços colocados à disposição e da falta de dinheiro para poder investir na estrutura. “Estávamos nos organizando. Quando entramos não havia nenhum balancete porque a Administração municipal alegou que tudo entrava nos gastos da saúde. Quando surgiu uma pequena reserva e poderíamos investir no hospital foi alegado que por ser um convênio tinha que ter zero de caixa, mas não é assim que funciona um hospital”, ponderou.

Questionados pelos vereadores Gelvânio Búrigo (PP) e Douglas Mattos (PC do B) sobre o interesse em continuar à frente do hospital Infantil, irmã Cecília garantiu que a direção do hospital nunca esteve fechada ao diálogo, disse que desde a notificação para um novo administrador fazer a substituição, o hospital nunca foi procurado e até hoje não possui nem o nome, apesar do prazo estar sendo finalizado. Já o advogado Paulo Henrique destacou que para manutenção da gestão terá que tomar cautelas jurídicas. Vereadora Romanna Remor (DEM), Vanderlei Zilli (PC do B) e Camisa (PT) frisaram a intenção de que a gestão do HISC continue nas mãos do São José e afirmaram, junto aos demais colegas, da intenção de sentar com representantes da prefeitura para garantir o repasse integral do valor acordado, que sejam pagos os serviços prestados em sua integralidade e da busca junto ao Estado para a implementação dos demais serviços com aporte financeiro para seu funcionamento, já que entendem trata-se de um hospital regional. Os Vereadores Tati Teixeira (PSDB) e João Fabris (PMDB) ainda citaram a reunião onde funcionários do HISC elogiaram a administração e condução dos trabalhos desde que o novo gestor assumiu o local e o excelente corpo clínico da instituição.

terça-feira, 3 de maio de 2011

10 Anos de Gemellaggio


Prefeito de Vittorio Veneto recepciona comitiva de Criciúma
dani savi

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Vittorio Veneto/Itália - A comitiva de Criciúma e que chegou por volta das 12 horas ontem - 7 horas no Brasil - em Vittorio Veneto, na Itália, foi recebida pelo prefeito da cidade, Giantonio Dare. A recepção ocorreu no próprio hotel onde o grupo está hospedado. Dare falou da importância do Gemellaggio já que hoje, terça-feira, será realizada, às 18 horas, sessão extraordinária na Câmara de Vereadores da cidade italiana em comemoração aos 10 anos do Gemellaggio - acordo selado entre as cidades consideradas irmãs de nações diferentes que facilita o acesso a informações, troca de experiências, construção de projetos e cooperação econômica e cultural.

"A grande imigração Veneta no Brasil faz parte importante dessa história que começou há 10 anos e passou de geração em geração. Incentivar é muito importante", disse o prefeito italiano.
Conforme ele, essa relação é muito importante para o reencontro entre duas cidades, além da geração de emprego e renda. A coirmã da cidade de Criciúma possui em torno de 30 mil habitantes e é uma região diversa, caracterizada de uma fértil planície, uma tranquila paisagem com muitos lagos, à faixa pré-alpina, com o lago de Garda e um notável pedaço dos Alpes (Dolomiche e Carniche). A cidade tem como pólo a indústria moveleira e aço.

Para o prefeito Clésio Salvaro o ato é uma forma de valorizar e estreitar os laços entre as duas cidades. "É uma ótima experiência, tanto no aspecto cultural quanto no econômico", disse.

A comitiva é composta ainda pelo presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Manoel, pelo vereador Vanderlei Zilli, pelo presidente da ACIC, Olvacir Fontana, pelo presidente da CDL Zalmir Casagrande, empresários da região Carbonífera e foi organizado pelo COMVESC - Comitato das Associações Venetas de Santa Catarina - e a ACIC - Associação Empresarial de Criciúma que tem o intuito de comemorar o 10º aniversário da celebração do Gemellaggio entre Criciúma e Vittorio Veneto e o protocolo de acordo entre Criciúma e a Província de Treviso.


Informações de Dani Savi

Fonte: Redação Portal Sul Notícias