terça-feira, 25 de outubro de 2011

Câmara questiona SSP sobre efetivo da Polícia Civil em Criciúma


Câmara questiona SSP sobre efetivo da Polícia Civil em Criciúma

Com um dos piores salários do país, falta de efetivo e condições de trabalho a Polícia Civil ano após ano vai encolhendo enquanto a população assiste a criminalidade crescer. Atento ao problema o vereador Vanderlei Zilli (PMDB) apresentou requerimento destinado à Secretaria de Segurança Pública do Estado e Delegacia Regional de Criciúma questionando acerca do efetivo da Polícia Civil no município.

O autor da proposição quer saber o número do efetivo da Polícia Civil na cidade, quantos destes já podem pedir aposentadoria e o número de profissionais- agentes, escrivães e delegados –aguardados para Criciúma neste e no próximo ano. O parlamentar ainda requer o número de policiais que pediram transferência para outras cidades nos últimos cinco anos e quantos vieram para Criciúma, transferidos, no mesmo período, além de projetos relacionados a segurança na cidade.

A Secretaria de Segurança no Estado lançou o último concurso para Polícia Civil em agosto de 2010. A prova objetiva foi realizada em novembro, a física no início deste ano e a psicotécnica em março. Ninguém foi convocado até o momento para ingressar na academia e posteriormente incrementar o defasado quadro de policiais nas delegacias do Estado. Conforme a Associação dos Delegados de Santa Catarina em 1984 a categoria contava com o trabalho de 3.300 policiais, atualmente o número é de 3.100 civis.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dia 9 de setembro é o dia nacional da epilepsia. Entender o que ela realmente significa ajuda a reduzir seu estigma.

A epilepsia é a condição neurológica crônica mais comum em todo o mundo e pode acontecer em qualquer idade, raça e classe social. Estima-se que no Brasil existam três milhões de pessoas com a doença e a cada dia 300 novos casos são diagnosticados.

Apesar de ser um problema de saúde pública, são realmente poucas as pessoas que realmente sabem o que é a epilepsia. Na própria etimologia, a epilepsia foi premiada com um caráter místico, misterioso, religioso e mágico (epi=de cima e lepsem=abater) – ALGO QUE VEM DE CIMA E ABATE AS PESSOAS. Há muito tempo que não faz sentido pensar a epilepsia como um problema vindo “de cima” já que o nível de compreensão que temos hoje dos mecanismos biológicos associados à epilepsia só pode ser visto em poucas outras doenças neurológicas. Para entender o que é epilepsia, precisamos entender um pouquinho como é o que o cérebro funciona.

Quando nosso cérebro dá a ordem para nossa mão mexer, ele está disparando um impulso nervoso que nada mais é do que um impulso elétrico de baixíssima intensidade. Até chegar à mão, esse impulso viaja pelas ramificações dos neurônios e passará também por estações em que os impulsos dependem de transporte químico (sinapses) para que a informação chegue enfim aos músculos da mão. Tudo isso acontece quando resolvemos mexer a mão voluntariamente. Imagine agora um grupo de neurônios que resolve disparar esses mesmos impulsos “sem a nossa autorização”, provocando movimentos involuntários da nossa mão. E esses neurônios não ficam disparando o tempo todo de forma anormal. Pode ser uma vez ao mês, uma vez ao ano, todo dia, e quando disparam provocam o que conhecemos como crise epiléptica.

É muito comum a comparação de uma crise epiléptica com um curto circuito, um fio desencapado no cérebro. Qualquer lesão cerebral, independente do tamanho, é capaz de provocar esse curto circuito. Uma pessoa que come uma alface mal lavada com um ovinho de solitária escondido pode ter esse ovinho alojado numa região do cérebro que causará uma lesão do tamanho de uma semente de maçã. Esse pequeno corpo estranho no cérebro pode ser capaz de provocar uma crise epiléptica. Da mesma forma, uma criança que tem uma lesão cerebral extensa em ambos os hemisférios cerebrais, pois nasceu com uma doença genética associada a grave retardo mental, também pode vir a apresentar crises epilépticas. Essa é uma informação importante para a redução do estigma da epilepsia, pois muita gente associa a epilepsia a cérebros gravemente alterados.

E não é só uma lesão cerebral que pode provocar uma crise. Existem situações médicas que podem provocar severo desequilíbrio bioquímico do corpo, como grandes alterações nas concentrações de sódio e cálcio, situações que podem provocar um curto circuito difuso no cérebro. O mesmo pode ocorrer quando uma pessoa faz uso de uma substância neurotóxica, como é o caso da cocaína. Além disso, existem algumas condições genéticas em que o indivíduo tem uma tendência a apresentar crises epilépticas após certa idade, geralmente na infância e adolescência, e essas são situações em que o cérebro funciona normalmente, não apresenta lesões, mas os neurônios têm algumas peculiaridades que podem gerar curtos circuitos episódicos. Podemos dizer que uma pessoa tem epilepsia quando já apresentou mais de uma crise epiléptica não provocada. Crises não provocadas são as crises que acontecem espontaneamente, sem a presença de um desequilíbrio agudo e transitório do cérebro (ex: redução na concentração de sódio). Mais recentemente reconhece-se que mesmo que a pessoa tenha apresentado uma única crise, mas na presença de alteração cerebral que pode vir a causar outras crises, essa pessoa já pode ser considerada como portadora de epilepsia.

Uma questão importante que faz com que a epilepsia seja sub-diagnosticada, é o fato da maioria das pessoas acharem que crise epiléptica é igual a convulsão, ou seja, crise em que a pessoa perde a consciência, fica toda dura, roxa e se debatendo, os olhos ficam revirados, pode babar e urinar ou defecar na roupa. A convulsão é o tipo mais dramático de crise, e significa que o cérebro passa por um curto circuito difuso. Porém, existem crises epilépticas muito mais discretas, e essas geralmente são reflexo de disparos anormais em apenas uma região do cérebro, não se espalhando para o cérebro todo, como é o caso da convulsão. Se o curto circuito acontece somente na região onde estão os neurônios que controlam o movimento da mão esquerda, a crise se manifestará como movimentos repetidos e involuntários dessa mão. Seguindo o mesmo raciocínio, uma crise pode se apresentar como uma sensação psíquica, diminuição da responsividade ao meio (“ausência”), formigamento de um lado do corpo, alucinações visuais, etc. O fato é que crises que inicialmente envolvem só uma região do cérebro podem em seguida ser propagadas para o cérebro como um todo, causando uma convulsão.

Já estamos no século 21 e ainda existe muita ignorância sobre o real significado da epilepsia. A falta de informação é a principal causa do enorme estigma e preconceito que sofrem os portadores de epilepsia, o que dificulta sobremaneira a inclusão social dessas pessoas. Em 1997 foi criada uma campanha mundial para reduzir o impacto do estigma da epilepsia, assim como para melhorar o diagnóstico e o manejo dos pacientes (Campanha Global – Epilepsia fora das sombras). Desde 2002 o Brasil é um dos países que mais tem trabalhado para a campanha graças ao trabalho do projeto ASPE (Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia – www.aspebrasil.org) que vem efetivamente tirando a epilepsia das sombras em nosso país. Em algumas áreas do conhecimento científico o Brasil está à frente de muitos países desenvolvidos, e a epilepsia é um bom exemplo disso. Realmente, poucos países do mundo têm o nível de desenvolvimento científico que tem a epilepsia no Brasil

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como nasceu o dia do Estudante.

No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife.

Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII.

As primeiras turmas formadas continham apenas 40 anos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.
Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes.


Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

quarta-feira, 27 de julho de 2011


Projeto do Vereador Zilli isenta cobrança da taxa do ECAD para entidades sem fins lucrativos.

Um projeto de lei aprovado na noite de ontem na Câmara de Vereadores de Criciúma promete causar algumas discussões nos próximos dias. De autoria do vereador Vanderlei Zilli (PMDB), o projeto isenta de cobrança da taxa de direitos autorais, recolhidos pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição da Direitos Autorais (Ecad), os eventos promovidos por entidades filantrópicas, associações sem fins lucrativos, escolas, creches e templos de qualquer culto em eventos beneficentes, cuja renda destinar-se a angariar fundos de caráter beneficente e para manutenção e funcionamento destas entidades, sem fins lucrativos.

Porém, a agência regional do Ecad está aguardando a lei ser sancionada para entrar com recurso contra. De acordo com a agente do escritório em Criciúma e Araranguá, Juliana Ribeiro, a lei é inconstitucional. “Uma lei municipal ou estadual não pode impedir uma cobrança que foi instituída por lei federal. Pediremos a inconstitucionalidade”, explicou Juliana.

Segundo ela, para execução pública de músicas em escolas e igrejas já há isenção e entidades filantrópicas têm desconto na cobrança. “É dado desconto de 25% para entidades filantrópicas que nos apresentam o estatuto de filantropia da organização. Essa lei municipal está indo contra o Código Penal e a Constituição Brasileira”, salientou a agente do Ecad. “Por ser um bem intangível, muitos acham que a música não tem dono. Compor é o trabalho do compositor”, concluiu ela.

De acordo com o vereador Vanderlei Zilli, essa cobrança não é justa. “Eventos que visam a filantropia não devem ter a cobrança porque ela é injusta. Quando o Ecad realiza essa cobrança, impede que o dinheiro seja destinado a obras beneficentes”, destacou ele.

Sobre a possível inconstitucionalidade, ele disse que em outros municípios a lei já existe. “A assessoria jurídica e as comissões da Câmara deram parecer pela legalidade e em Florianópolis a isenção já existe e funciona bem. Se o Ecad quiser entrar com recurso pela inconstitucionalidade, pode entrar, mas reforço que a cobrança é injusta”, completou Zilli.

Sobre a cobrança do Ecad
"Li a matéria sobre o ECAD no portal da Engeplus. Parabéns ao vereador Vanderlei Zilli. Num destes dias, numa festa familiar foram tocados os hinos do Brasil e da Itália, a música SIAMO PARTITI, música dos colonizadores italianos e uma música da Igreja Católica. Aquela da familia - "que nenhum familia comece num de repente" . O Ecad cobrou uma fortuna. Gostaria de saber: Quem recebeu os direitos autorais do Hino nacional Brasileiro? Quem recebeu os direitos autorais do Hino nacional Italiano? Quem recebeu os direitos autorais da música SIAMO PARTITI que é anônima? Quem recebeu os direitos autorais da música da Igreja, cujo autor é um padre italiano? O Congresso nacional precisa tomar providências com estes absurdos do ECAD. É hora dos brasileiros começarem a protestar".
Derlei Catarina De Luca

terça-feira, 26 de julho de 2011

Câmara aprova repúdio a clubes


A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade, na sessão de ontem, uma moção de repúdio à Associação de Clubes Profissionais de Santa Catarina, da qual o Criciúma Esporte Clube e o Esporte Clube Próspera são membros. A moção é uma crítica do Legislativo à derrubada da lei que autorizava o acesso gratuito de menores de 12 anos a eventos esportivos.

O projeto era de autoria do então deputado estadual Décio Góes (PT). "O futebol envolve o imaginário dos pais e crianças que podem se tornar um dia grandes jogadores. Por isso é fundamental incentivar a ida delas aos estádios", argumentou o vereador Vanderlei Zilli (PMDB), justificando a moção.

A lei estadual perdeu efeito recentemente a partir de uma medida cautelar movida pela Associação de Clubes junto ao Tribunal de Justiça do Estado. Desde então, clubes como o Criciúma voltaram a cobrar ingressos dos menores de 12 anos. No último sábado, na partida contra o Paraná, 452 menores pagaram o ingresso de R$ 10 no estádio Heriberto Hülse. "Devemos garantir a essas crianças a possibilidade de ver seus ídolos", encerra o vereador Zilli.

(Colaboração: Daniela Niero / Assessoria Câmara)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vereadores participam do lançamento da Frente Parlamentar em defesa da BR-101

Representando a Câmara de Criciúma o presidente Toninho da Imbralit (PMDB), Vanderlei Zilli (PMDB), Edinho do Nascimento (PMDB), Gelvânio Búrigo (PP) e Izio Inácio Hulk (PSB), participaram nesta tarde, do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Conclusão das Obras da BR-101/Sul, no auditório Freitas Nobre, em Brasília.

A Frente Parlamentar, associação suprapartidária, ou seja, com representantes de vários partidos, será presidida pelo deputado federal Ronaldo Benedet (PMDB).

O presidente da Câmara de Criciúma elogiou o trabalho afirmando que todos agentes políticos, empresariais e a própria população devem acompanhar e fiscalizar o andamento das obras.

"Lançamos dia 14 de março uma grande campanha na mídia junto de um abaixo-assinado, durante sessão especial na Câmara. Com o apoio da imprensa e população, engajadas no processo, arrecadamos mais de 50 mil assinaturas que foram entregues ao ex-ministro Alfredo Nascimento. O Legislativo criciumense segue cumprindo o seu papel de porta-voz da população e de fiscalizador das obras. Junto da Frente Parlamentar e da Comissão dos Transportes acompanharemos os trabalhos. Não cruzaremos os braços até vermos a BR 101/ Sul enfim concluída", afirma Toninho.

terça-feira, 12 de julho de 2011

São José pode ser credenciado para cirurgia Endovascular

Criciúma - O Hospital São José pode ganhar em breve credenciamento para realizar cirurgias endovasculares através do Sistema Único de Saúde. Este procedimento é indicado para tratar problemas circulatórios e tem a vantagem de ser realizado sem a necessidade de incisão (corte) no paciente.

Esta cirurgia pode ser feita em vasos (artérias ou veias) de qualquer parte do corpo para corrigir aneurismas cerebrais e da aorta, trombose arterial, hipertensão arterial, tumores do fígado e miomas uterinos. Dependendo do vaso a ser tratado, a cirurgia endovascular já pode ser considerada a primeira opção. É bastante indicada a pacientes mais graves ou idosos para os quais a cirurgia convencional tem contra-indicação.

O primeiro passo para garantir este novo procedimento está marcado para o dia 19, em uma reunião com o Secretário de Saúde do Estado. "Blumenau já possui este serviço e agora vamos trabalhar para que ele também venha para Criciúma e auxilie no tratamento dos paciêntes do Sul do Estado", ressalta o vereador Vanderlei Zilli, presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Criciúma.